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Rosinha Garotinho é absolvida pelo TSE em processo por propaganda eleitoral antecipada

O TSE decidiu por unanimidade absolver a ex prefeita de Campos Rosinha Garotinho e também o ex vereador Kellinho, os dois eram acusados de fazerem propaganda antecipada nas eleições de 2016 .

Uma denúncia do MP apontava que foram confeccionados mais de 20 mil revistas mostrando realizações de Rosinha na Prefeitura de Campos e que o material poderia “desequilibrar o pleito em favor do candidato beneficiado”.

Os dois haviam sidos absolvidos em primeira instância, mas logo após foram condenados pelo TRE a pagar uma multa de R$ 25 mil reais.
A defesa dos políticos recorreu ao TSE e conseguiu a absolvição na terceira instância. O TSE entendeu que para existir propaganda eleitoral antecipada é necessário que haja referência a pleito eleitoral e expresso pedido de voto.

BOLSONARO SERA DIPLOMADO PELO TSE

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, chega a Brasília hoje(10) para a cerimônia de diplomação com seu vice Hamilton Mourão, às 16h, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para a solenidade, foram distribuídos 700 convites. Os diplomas são assinados pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, que abre a sessão solene e indica dois ministros para conduzirem os eleitos ao plenário.

A agenda do presidente eleito para esta semana é intensa e inclui reuniões com as bancadas do PSD, DEM, PSL, PP e PSB. Também há conversas com os governadores eleitos de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

As reuniões ocorrem no momento em que Bolsonaro já definiu toda a sua equipe ministerial. Os 22 ministros foram escolhidos. O último nome foi anunciado ontem (9), nas redes sociais, pelo próprio presidente eleito, o advogado e administrador Ricardo de Aquino Salles para o Ministério do Meio Ambiente

Consensos

Em busca de consenso para alinhar a base aliada no Congresso, o presidente eleito se reúne amanhã (11) com a bancada do PSD. No dia seguinte (12), será a vez de conversar com o PSL, PP e PSB.

Na reunião com o PSL, que é o seu partido, Bolsonaro tentará dirimir as divergências internas que geraram troca de acusações. A sigla foi a que mais cresceu nas eleições deste ano, ganhando 42 novos deputados e se tornando a segunda maior bancada da Câmara, atrás apenas do PT, que tem 56.

Na semana passada, o presidente eleito conversou com integrantes do MDB, PRB, PR e PSDB.

BOLSONARO LIDERA PESQUISA PRESIDENCIAL NO RIO

O deputado federal Jair Bolsonaro é o pré-candidato à Presidência da República que mais se destacou no levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas sobre intenção de votos dos eleitores fluminenses. No cenário em que os ouvidos na pesquisa tinham também como opção o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o parlamentar do PSL alcançou 25,1% da preferência, enquanto o petista ficou em segundo lugar, com 21,5% — um empate técnico, levando em consideração a margem de erro de 2,5% para os resultados gerais. Ao todo, foram ouvidos 1.850 eleitores em 44 municípios do Estado do Rio, divididos em grupos por sexo, faixa etária a partir de 16 anos, grau de escolaridade e nível econômico.

As entrevistas aconteceram entre os dias 4 e 9 de maio deste ano, período em que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa ainda não havia decidido se participaria ou não do pleito em outubro, aparecendo, por isso, nos vários cenários expostos pelo instituto. Na lista de pré-candidatos apresentada com o nome de Lula, a terceira colocação ficou com Marina Silva (Rede), com 9,7% dos votos. Barbosa surgia, então, em quarto lugar, com 9,4%, seguido por Ciro Gomes (PDT), que recebeu 7,0% das indicações — todos tecnicamente empatados. Quando o cenário foi apresentado sem Lula, houve poucas mudanças no quadro. Na migração dos votos de Lula, Marina Silva foi a que mais cresceu entre os primeiros colocados, subindo para 13% (alta de 3,3%). Ciro Gomes alcançou 9,9% (2,9% a mais).

Mas o fato é que a situação ficou ainda mais confortável para Bolsonaro, que não só se manteve em primeiro como também teve acréscimo de votos, chegando a 27,4% (alta de 2,3%). Outro dado relevante é que, na exposição com Lula, o número de eleitores que preferiu não votar em ninguém foi de 11,3% entre os entrevistados. Quando Lula sai da disputa, esse número salta para 17,1%, um aumento de 5,8% entre as pessoas que passariam a não votar em nenhuma das opções oferecidas.